sexta-feira, 15 de abril de 2011

DÍZIMO HOJE?


Dízimo hoje?

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"No seu entender, o que a Bíblia ensina a respeito do dízimo no que se refere aos cristãos hoje?"
Há muitas pessoas que creem que o dízimo não é mais um encargo sobre os crentes porque é um mandamento do Antigo Testamento que não está especificamente repetido no Novo Testamento.
Embora isso fosse parte da lei do pacto de Israel no Antigo Testamento, não creio que tudo que Deus exige de seu povo no Antigo Testamento esteja cancelado se o Novo Testamento silencia a respeito. Eu diria que se o dízimo foi cancelado deveríamos ter um ensino explícito no Novo Testamento afirmando que o dízimo não está mais em vigor. O dízimo era uma responsabilidade central na economia da velha aliança, e teria sido transportado, principalmente quando entendemos que a comunidade da nova aliança foi estabelecida principalmente entre judeus, que continuariam a praticá-lo, a não ser que lhes dissessem que o dizimo não era mais necessário. Eu diria que na ausência de uma palavra de repúdio, o dízimo continua válido no Novo Testamento.
Quando Jesus estava na terra, e a nova aliança ainda não tinha sido estabelecida, ele abençoou os fariseus por seus dízimos. Eles dizimavam a hortelã e o cominho, o que significa que eles dizimavam até as menores coisas. A maioria dos dízimos no Antigo Testamento era paga com bens da agricultura ou do rebanho – era uma sociedade agrária. Mas os fariseus eram tão escrupulosos a respeito de dar os dez por cento a Deus que, se plantavam um pouco de salsa no quintal, eles dizimavam isso também. É como se você achasse dez centavos no chão e fizesse questão de entregar um centavo a Deus. Jesus disse que esses homens eram tão escrupulosos que pagavam até o último centavo, e Jesus os cumprimentou por isso (Lc 11.42).
Quando o Novo Testamento se refere a dar, fala em dar da sua abundância e do espírito de gratidão do seu coração. Sempre que as duas alianças ou pactos são comparados, particularmente no livro de Hebreus, somos ensinados que o Novo Testamento é uma aliança muito mais rica. Os benefícios que recebemos como cristãos, excedem em muitos os benefícios que o povo da velha aliança gozava. Mas também segue-se que as responsabilidades do povo do Novo Testamento também excedem as responsabilidades do povo do Antigo Testamento. Nós estamos numa situação melhor. Eu diria que o dizimo não é um alto padrão fundamental para o super-cristão, mas é o alicerce. É o ponto de partida para uma pessoa que está em Cristo e que compreende alguma coisa dos benefícios que recebe de Deus.
Extraido so site da SEPAL

quarta-feira, 13 de abril de 2011

José e as quatro fases do crescimento na liderança

 “Enquanto durar a terra, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite”. Gênesis 8:22
 Leva tempo para se transformar num líder.
 No início de sua vida, as habilidades interpessoais de José eram fracas. Pior ainda, ele não tinha experiência, sabedoria e humildade – três qualidades que só podem ser obtidas com o passar do tempo. Se você olhar para a vida de José, verá de que maneira o tempo e a experiência contribuíram para o desenvolvimento diário de sua liderança à medida que passava pelas seguintes fases:
Fase 1: Não sei o que não sei
Todos começam num estado de ignorância. Foi ali que José começou. Ele não entendia a dinâmica de sua família. Também não tinha idéia de qual seria a reação de seus irmãos quando compartilhasse o sonho dos feixes que se dobravam e não se preocupava com o dano que isso poderia provocar no relacionamento com eles. As escrituras dizem que seus irmãos já o odiavam. Quando compartilhou seu sonho com eles, passaram a odiar ainda mais. José não sabia o que estava acontecendo. Ele estava dizendo e fazendo coisas sem entender as questões interpessoais existentes. O custo disso foi a alienação de sua família por mais de duas décadas.
Fase 2: Sei o que não sei
Foi preciso um incidente gravíssimo para chamar a atenção de José e colocá-lo no caminho da mudança. Levado ao Egito como escravo, ele começou a aprender sobre aquilo que não sabia. Começou a entender que liderança é uma coisa complicada e que carrega uma enorme responsabilidade. Com o passar dos anos, José sofreu traição e recebeu lições sobre a natureza humana, os relacionamentos e a liderança. O processo moldou seu caráter. Ele desenvolveu paciência e humildade. Também começou a reconhecer que Deus era sua fonte de bênção e poder.
Fase 3: Sei e me aperfeiçôo, e surgem os resultados
Os líderes que mostram grande habilidade quando aparece a oportunidade, eles o fazem apenas porque já pagaram o preço de se preparar para aquele momento. Ao ser finalmente chamado para comparecer perante Faraó, José cumpriu sua tarefa com excelência e sabedoria. Ele não foi bem sucedido porque, de repente, aos 30 anos, tornou-se bom naquilo que fazia. Teve bom êxito, porque estava pagando o preço havia 13 anos. Por causa de sua sabedoria e discernimento, José tornou-se o segundo em comando daquela que era a nação mais poderosa de sua época.
Fase 4: Simplesmente avanço por causa do que sei
Por sete anos, durante o tempo de fartura no Egito, José executou habilmente seu plano de liderança. Encheu as cidades do Egito de grãos e preparou o país para o período de fome. Os seus anos de dor e crescimento estavam se pagando de modo maravilhoso. Mas você só consegue entender plenamente o que foi sua liderança observando os anos de fome que se seguiram. Seu objetivo principal era alimentar o povo do Egito durante os anos de dificuldade. Porém, por meio de força de sua liderança, José alimentou a nação de seu monarca e sustentou os povos de outras terras. Neste processo, ele arregimentou dinheiro, rebanhos e terra para seu senhor. Também cumpriu a profecia dos sonhos de sua adolescência.

Conclusão: Uma pessoa precisa de tempo para se tornar um líder eficiente. Mas tempo apenas não transforma uma pessoa num líder produtivo. Algumas pessoas jamais descobrem a Lei do Processo. Elas não trabalham o crescimento e ficam paradas na fase 1 pelo resto de suas vidas.

A escalada de sucesso propõe a cada discípulo um processo de desenvolvimento da liderança. Aqueles que se submetem ao tratamento proposto experimentam a alegria do novo nascimento, são consolidados com o leite da boa doutrina, são discipulados para ampliarem suas habilidades e despertarem os dons espirituais, e enviados para reproduzirem os bons efeitos da vida de Cristo naqueles que são alcançados por seu serviço e que, ao mesmo tempo, testificarão da eficácia da obra de Deus na sua formação. Deixe Deus completar a boa obra que começou em sua vida.